sábado, 27 de julho de 2013

WebQuest

WebQuest (do inglês, demanda da Web) foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March .
A webquest é uma metodologia de pesquisa orientada da web, onde quase todos os recursos utilizados para a pesquisa são provenientes da própria web. Trata-se de uma atividade didática de aprendizagem, que aproveita a imensa riqueza de informações do mundo virtual para se criar o conhecimento. Essas atividades podem ser desenvolvidas para o ensino fundamental, médio e superior.


Acesse as atividade clicando nos botões a baixo 



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Critica

A Crítica
A Critica


A crítica tem por finalidade descrever acerca de um determinado objeto cultural, estimulando o leitor ou desmotivando-o.
Imagine que, aproximando-se um belo final de semana, você sinta que precisa se divertir (assim como ocorre com a maioria das pessoas), mas, repentinamente, você fica sem opções, sem saber aonde ir.  Calma, fato bastante simples de ser resolvido, pois ao folhear algumas páginas do jornal, perceberá que nele há um espaço em que você encontrará diversas opções de lazer, e mais: suponhamos que você se interesse em assistir a algum filme que se encontra em cartaz, você sabia que nesse mesmo espaço do jornal há comentários, exposição de opiniões acerca do enredo, geralmente realizados por pessoas entendidas no assunto? Gostou da ideia?
 

                 
A crítica define-se por um gênero textual de natureza argumentativa
 
 
A crítica define-se por um gênero textual de  natureza argumentativa.
 
O fato é que a crítica, ora concebida como um gênero textual e também conhecida por resenha crítica, encontra-se inserida no meio jornalístico, cuja intenção é descrever um objeto cultural, seja um filme, livro, CD, peça teatral, entre outras modalidades. Assim, por meio dos comentários feitos pelo crítico, o leitor pode se sentir motivado, assim como pode mudar completamente as expectativas que mantém sobre aquilo que deseja compartilhar, sentindo-se desmotivado (a), a depender da natureza dos comentários feitos. Por se tratar de um gênero, argumentativo por excelência, constitui-se de uma estrutura um pouco mais livre, quando comparado aos demais. Assim, em se tratando de uma peça teatral, o resenhista ressalta acerca do autor do texto, elenco atuante, preço do ingresso, horário de exibição, entre outros fatores. Caso o objeto de análise seja um CD, por exemplo, os pontos a serem comentados dirão respeito ao nome do artista, gravadora, número de faixas, músicos componentes, preço, data de lançamento etc. No que se refere à linguagem utilizada, costumamos dizer que ela pode variar, tendo em vista as características do público a quem ela é direcionada, ou seja, pode ser que se trate de um público mais jovem, mais despojado, mas pode ser também que a referência defina-se por um público dotado de um nível cultural mais elevado. Dessa forma, deve haver o equilíbrio quanto à natureza do vocabulário a ser utilizado.
 
Por meio de todo esse conhecimento que aqui acabamos de adquirir, importante é que você saiba que a finalidade da crítica é fazer com que o leitor aprecie ou deixe de apreciar um determinado objeto cultural – posicionamento esse que ele somente adotará após se inteirar dos comentários feitos pelo próprio resenhista.
 
 

 

Receita 4



Sorvete de chocolate            Tempo de Preparo:  3h 00min              
                                                                    
Ingredientes

1 lata de leite moça
1 tablete de 800g de chocolate meio amargo
1 medida e meia de leite quente

Modo de Preparo

 Dissolva o chocolate no leite
Em seguida adicione o leite condensado e bata no liquidificador
Leve ao congelador ou freezer e espere cerca de 3 horas.
Sirva com cobertura e confeites ao seu gosto.


 


                          

Anuncio em outdoor.

Notícias 4 JMJ 2013.

JMJ no Rio é a segunda na América do Sul



Papa: esta semana, o Rio é o centro da Igreja, o seu coração vivo e jovem

"Sempre ouvi dizer que o carioca não gosta de frio e de chuva. A fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Parabéns!"
 
A JMJ Rio2013 é a 27ª edição do evento, que por apenas cinco vezes foi sediado fora do continente europeu. Além da Argentina, Estados Unidos, em 1993; Filipinas, em 1995; Canadá, em 2002; e Austrália, em 2008; já sediaram uma jornada. Justamente em uma dessas cinco oportunidades, a JMJ alcançou o maior número de peregrinos participando do encontro. Na edição filipina da JMJ, na capital Manila, cerca de quatro milhões de fiéis participaram da reunião da juventude católica.
O número de inscritos da jornada do Rio de Janeiro está longe de bater o recorde da edição filipina. De acordo com a assessoria de imprensa da JMJ Rio2013, 350 mil peregrinos de 175 países se inscreveram. No entanto, como as inscrições ainda podem ser feitas presencialmente até o próximo dia 26, esse número deve aumentar, já que muitos dos fiéis se inscrevem de última hora. Os anfitriões brasileiros são responsáveis por 57% dos peregrinos já inscritos na JMJ Rio2013, com cerca de 200 mil. Os argentinos, conterrâneos do Papa Francisco, somam 22 mil, seguidos pelos norte-americanos, com 11 mil; chilenos, com 9 mil; e italianos, com 7,5 mil inscritos.
A Jornada Mundial da Juventude foi criada a partir de outro grande ato da Igreja Católica: o Encontro Internacional da Juventude, com o então papa, João Paulo II, em 1984. Este encontro foi celebrado na Praça São Pedro, símbolo do Vaticano, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na oportunidade, João Paulo II entregou aos jovens uma cruz, que se tornou, ao lado do Ícone de Nossa Senhora, o símbolo de todas as JMJs. Hoje, ela é denominada Cruz Peregrina.
Em 1985, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional da Juventude. Como em março deste ano houve outro encontro internacional de jovens católicos no Vaticano, o Papa João Paulo II anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira edição de uma JMJ ocorreu em 1986, em Roma. Nesta ocasião, o evento foi realizado apenas em âmbito diocesano, assim como ocorre todos os anos, sendo celebrado sempre no Domingo de Ramos na capital italiana. Jornadas em nível internacional, como a do Rio, acontecem num intervalo que pode variar entre dois e três anos.







quinta-feira, 25 de julho de 2013

Letra de Música 3

Ziriguidum Aviões do Forró Ziriguidum, ziriguidum, ziriguidum, ziriguidum Ziriguidum, ziriguidum,ziriguidum, ziriguidum Rebolou vem no ziriguidum Rebolou vem no ziriguidum Balançar… e vem no balanço Eu gosto da nega mulata Eu gosto da nega que samba O pé faz assim, mãozinha pro lado, Balança o pescoço, pra lá e pra cá… Ziriguidum, ziriguidum, ziriguidum, ziriguidum Ziriguidum, ziriguidum,ziriguidum, ziriguidum

Letra de Música 2

Você É Linda Caetano Veloso Fonte de mel Nos olhos de gueixa Kabuki, máscara Choque entre o azul E o cacho de acácias Luz das acácias Você é mãe do sol A sua coisa é toda tão certa Beleza esperta Você me deixa a rua deserta Quando atravessa E não olha pra trás Linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz Você é linda Mais que demais Vocé é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim Você é forte Dentes e músculos Peitos e lábios Você é forte Letras e músicas Todas as músicas Que ainda hei de ouvir No Abaeté Areias e estrelas Não são mais belas Do que você Mulher das estrelas Mina de estrelas Diga o que você quer Você é linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz Você é linda Mais que demais Você é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim Gosto de ver Você no seu ritmo Dona do carnaval Gosto de ter Sentir seu estilo Ir no seu íntimo Nunca me faça mal Linda Mais que demais Você é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim Você é linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz

Letra de Música 1

Show Das Poderosas Anitta Prepara que agora É a hora do show das poderosas Que descem e rebolam Afrontam as fogosas só as que incomodam Expulsam as invejosas Que ficam de cara quando toca Prepara Se não tá mais à vontade, sai por onde tem Quando começo a dançar eu te enlouqueço, eu sei Meu exército é pesado e a gente tem poder Ameaça coisa do tipo: Você Vai! Solta o som, que é pra me ver dançando Até você vai ficar babando Pare o baile pra me ver dançando Chama atenção à toa Perde a linha, fica louca Prepara que agora É a hora do show das poderosas Que descem, rebolam Afrontam as fogosas Só as que incomodam Expulsam as invejosas Que ficam de cara quando toca Prepara Se não tá mais à vontade, sai por onde entrei Quando começo a dançar eu te enlouqueço, eu sei Meu exército é pesado e a gente tem poder Ameaça coisa do tipo: Você Vai! Solta o som que é pra me ver dançando Até você vai ficar babando Para o baile pra me ver dançando Chama atenção à toa Perde a linha, fica louca

Notícias 3

Fãs e amigos se despedem de Dominguinhos, no Recife Folhapress | 10h57 | 25.07.2013 Velório foi aberto ao público às 8h, mas desde 4h40 fãs faziam fila na calçada em frente à Assembleia Amigos, parentes e fãs chegaram cedo à Assembleia Legislativa de Pernambuco para se despedir nesta quinta-feira (25) do cantor, compositor e sanfoneiro Dominguinhos, 72. O voo que trouxe o corpo de São Paulo para o Recife atrasou e o caixão só chegou à Assembleia às 4h30. O velório foi aberto ao público às 8h, mas desde 4h40 fãs faziam fila na calçada em frente ao prédio, no centro do Recife. A espera foi embalada por músicas do artista. O autônomo Cleiton Braz, 41, foi o primeiro a chegar e se emocionou ao falar do ídolo. "Estava muito ansioso. Sou fã dele desde criança", disse Braz, antes de cantar alguns versos de "Copo d'água". Quem começasse a entoar algum sucesso de Dominguinhos era logo seguido pelas cerca de 50 pessoas que estavam na fila antes do início do velório. "Meu coração acabou-se", lamentava o sertanejo Manoel Francisco dos Santos, 73, que também chegou cedo e veio a caráter, com chapéu de couro. Motoristas fazem buzinaço Os motoristas que passavam em frente à Assembleia buzinavam e gritavam "viva Dominguinhos!". "Isso não é pelo artista, é pela pessoa. Ele está colhendo o que plantou. Isso só me lembra o respeito e a humildade que ele tinha", afirmou Mauro Moares, 53, filho do primeiro casamento de Dominguinhos. O sanfoneiro Saviano do Acordeon, irmão da ex-mulher de Dominguinhos, tocava sanfona ao lado do caixão enquanto o público entrava na Assembleia Legislativa sob o olhar de soldados da Polícia Militar vestidos em traje de gala. Enterro ainda não está definido Guadalupe, com quem Dominguinhos foi casado durante 37 anos, disse estar há 40 horas sem dormir e que o enterro dele ainda não está definido. "Eu estava com ele ali todos os dias, até desligarem as máquinas. Dizia "obrigada, obrigada, obrigada por tudo". Ele tinha dificuldade de abrir os olhos, mas abriu e olhou nos meus olhos profundamente com afeto, amor. Não fiquei triste porque nos quatro últimos dias não dava mais. Acho que ele até escolheu [a hora de morrer]", afirmou. O forrozeiro Alcimar Monteiro emocionou-se ao lembrar do amigo e ídolo. "É uma perda irreparável. Ele era um misto de bom gosto, talento, nordestinidade e brasilidade. Um artista como Dominguinhos não terá substituto. A música está um pouco mais pobre", afirmou o cantor, que elegeu "De volta para o aconchego" como sua canção favorita. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lamentou a morte de Dominguinhos e disse que o sanfoneiro é um exemplo para todos os artistas do país.

Notícias 2

Notícias 1

ESCOLA MUNICIPAL João Estanislau Façanha realiza fechamento do projeto "O mundo fantástico das histórias infantis". 10 Junho 2013 Última atualização em 10 Junho 2013 O Centro de Educação Infantil (CEI) João Estanislau Façanha realizou no dia 03 de junho o fechamento do projeto "O mundo fantástico das histórias infantis". O projeto teve como objetivo fazer com que as crianças, desde cedo, tenham contato com o mundo da literatura infantil, participando de situações que despertem o gosto pelos livros. O encerramento do projeto foi marcado pela apresentação teatral "Cachinhos Dourados", que teve como personagens crianças do Infantil III, e também pela apresentação de maquetes de outros contos, confeccionadas por professoras do CEI.

Documentos 3

Documentos 2

Documentos 1

Panfleto 3

Panfleto 2

Panfleto 1

Classificados 3

Classificados 2

Classificados 1

Bilhete 3

Bilhete 2

Bilhete 1

Convite 3

Convite 2

Convite 1

De ponto em ponto se faz um conto

Trecho do programa " Trecho do programa " De ponto em ponto se faz um conto" da série Palavra Puxa Palavra da MultiRio.
A estrutura e características da crônica.
Educopédia - SME/RJ" da série Palavra Puxa Palavra da MultiRio.


Gêneros textuais e sua relação com a sociedade


Outros Gêneros Textuais

quarta-feira, 24 de julho de 2013

É HORA DE REVISAR - GÊNEROS TEXTUAIS

Crônica 3

- Lucas você está gostando das aulas? Perguntou a mãe do garoto. - Eu estou mãe. Só não gosto muito é das aulas de desenho. Eu não consigo fazer o que a professora pede. Hoje ela pediu para eu desenhar um cavalo. É muito difícil! Resmungou o garotinho. - Filhinho não se preocupe. É só você se concentrar e imaginar o cavalo que tudo vai ser bem mais fácil. Deixe-me ver o seu caderno quem sabe eu não posso ajudá-lo com o desenho. Disse a mãe do garotinho. - Não vai dar mãe. Disse o menino. - Porque não vai dar? Perguntou a mãe. - Porque o Valter, o meu colega lá da escola pediu o meu caderno emprestado. - Emprestado? Para quê? - Para assustar o irmãozinho dele.

Crônica 2

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo. — Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé. Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler

Crônica 1

O cabo e o soldado Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava. Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem: — Eu sou irmão da vítima. Todos olharam e logo o deixaram passar. Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado: — Ora essa, o parente é seu. Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.

Carta 3

Querido Papai Noel, Este ano eu me comportei direitinho obedeci a mamãe, fui para a escola, tentei fazer todas as tarefinhas que a tia passou, claro que tive muitas dificuldades porque muitas das vezes eu estava com tanto sono que não conseguia ficar acordado para fazer o dever de casa devido a um árduo dia de trabalho no sinal depois da escola. Tenho sete anos de idade sou de uma família de cinco irmãos, por ser o mais velho eu e o meu irmão de cinco anos ficamos responsáveis por levar dinheiro para casa. A minha mãe quando não está drogada é uma boa mãe, ela fica em casa cuidando dos meus irmãozinhos e amamentando o meu irmão caçula. Ela trabalha em casa, eu só não sei direito o que ela faz, só sei que ela recebe uns homens que segundo ela são seus clientes. Quando esses clientes chegam lá em casa, ela manda eu e os meus irmãos esperarmos eles conversarem lá fora, quando ele sai, ela fuma muito e fica nervosa, nessa hora ela bate na gente a toa, por isso procuramos não fazer perguntas e nem irritá-la. Quando chego em casa por volta das 21:00 h entrego o dinheiro que consegui no sinal para a minha mãe e vejo se sobrou comida para eu comer e espero todos irem dormir para eu fazer o dever de casa que a tia da escola passou, no dia seguinte eu acordo 7:30 h visto o uniforme e vou para a escola. Gosto de ir para escola porque lá tem merenda e a comida é muito gostosa, as vezes nem consigo me concentrar na aula direto porque a minha barriga está doendo tanto que não vejo a hora da merenda. Papai Noel, fui um bom menino este ano por isso te peço, por favor, faça com que todo dia eu consiga levar dinheiro para casa para a minha mãe não me bater mais e ficar feliz e parar de se drogar, e que todo o dia tenha comida, não deixa mais eu e meus irmãos irmos dormir com fome. Ah! Se não for pedir de mais eu gostaria de ganhar também uma bicicleta para mim sem rodinha e uma para o meu irmão com rodinha, um carrinho de controle remoto para o Juninho, um caminhão de brinquedo para o Pedrinho, e um patinho de borracha para o meu irmão caçula. Por favor, leia a minha cartinha este ano, já que todos os anos eu te escrevo e até hoje você não me respondeu. Desde já te agradeço querido papai Noel!!! Ass: Luisinho.

Carta 2

Carta Lorelai, Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com mi-lhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era gali-nha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem ima¬gina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim? Um beijo da Raquel. (...) NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.

Carta 1

CARTA Ângela: Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um tempão andando pela casa, que nem barata tonta, achando tudo muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar até as outras férias pra brincar outra vez com você, me dava vontade de sair gritando de raiva. Mamãe me deu um picolé pra eu ficar mais contente, mas a raiva era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até fazer uma franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar pra brincar. Nós ficamos pulando corda na calçada, e depois sentamos no muro e ficamos brincando de botar apelido nos meninos. O Carlinhos ficou sendo o Carlão sem- sabão. Toda a vez que a mãe dele chama para tomar banho, ele volta logo depois com outra roupa, mas com a mesma cara. A Cláudia disse que o Carlinhos abre o chuveiro só pra mãe dele ouvir o barulho, mas vai ver ele fica sentado na privada vendo a água correr. Aí troca de roupa, e pronto. A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo. Então o apelido dele ficou Chico-não-valeu. Não deu pra inventar mais apelido porque os meninos ficaram loucos da vida, quiseram tomar a corda da gente e começaram a puxar nosso cabelo. No fim cansou, a gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do Fernando. Eu voltei pra casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi dizendo: “Tá tristinha porque a priminha foi embora? Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que raiva! Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho, como você! Um beijo da Marisa

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tirinha 3

Tirinha 2

Tirinha 1

Contos de Fadas 3

Cinderela Era uma vez um senhor viúvo que tinha uma filha a quem amava muito. Ele decidiu casar-se novamente com uma viúva que tinha duas filhas. O pobre homem morreu, deixando sua filha desolada. No entanto, a madrasta e suas filhas ficaram felizes com a herança. As três mulheres invejavam a beleza e a bondade da moça. Então a converteram em sua criada, e a chamavam Cinderela. Cinderela lavava, limpava, passava e cozinhava. Porém, mais que tudo chorava, porque ninguém mais gostava dela. Um dia, o arauto do rei convidou todas as jovens do reino para um baile no palácio, pois o príncipe herdeiro queria escolher uma esposa. As filhas da madrasta acreditavam que uma delas seria a escolhida, e passaram a tarde provando vestidos. A pobre Cinderela também queria ir ao baile, mas as suas irmãs a proibiram. Foram ao baile zombando de Cinderela que ficou em casa, muito triste. De repente surgiu vinda do céu, uma luz muito forte, que se transformou numa fada. _ Cinderela, sou sua fada madrinha, não chores, não quero que vivas triste, se anime pois, esta noite irás ao baile. E com sua varinha de condão transformou as pobres roupas da jovem num lindo vestido, e os sapatos viraram sapatinhos de cristal. A fada ainda transformou uma abóbora numa carruagem, dois ratinhos em cavalos, e o cachorro de Cinderela no seu cocheiro. A jovem ficou encantada com a mágica da fada. _ Vá depressa minha menina! - disse a fada. Mas não esqueças que o encanto se romperá à meia noite e tudo voltará a ser como era. Cinderela entrou no palácio e todos ficaram encantados com sua beleza. Estava tão bonita que a madrasta e as suas irmãs não a reconheceram. As mulheres ficaram encantadas com o seu vestido, era o mais belo da festa. O príncipe que até então não havia encontrado nenhuma moça que o tivesse agradado, ficou encantado ao vê-la. Quis dançar somente com Cinderela. Os dois dançaram a noite toda, deixando as moças da festa com muita inveja de daquela desconhecida. Cinderela estava tão feliz que não percebeu o tempo passar. Quando olhou para o grande relógio no salão, viu que faltavam poucos minutos para a meia noite. Antes que terminasse o encanto, Cinderela foi embora correndo, desceu as escadas com tanta pressa que perdeu um sapatinho de cristal. O príncipe, que estava apaixonado por Cinderela, saiu correndo atrás da jovem mas não conseguiu alcança-la. Encontrou o seu sapatinho de cristal na escada e o guardou. No dia seguinte, o príncipe que não sabia nem ao menos o nome de sua amada, mandou que seu pajem a procurasse pelo reino, a moça cujo pé coubesse naquele sapatinho. O pajem procurou por todo o reino, mas nenhuma moça tinha um pé tão pequeno que coubesse naquele sapatinho. Quando chegou na casa de Cinderela, provou o sapatinho nas suas irmãs, mas os pés delas eram grandes demais. Como o sapato era pequeno, por mais que as irmãs tentassem, não servia. Ele estava indo embora quando viu Cinderela varrendo um cômodo da casa. Após muito insistir ele conseguiu fazê-la provar o sapatinho. Quando a madrasta e as irmãs viram Cinderela calçar o sapatinho ficaram surpresas. Ele serviu perfeitamente em seu pequeno pézinho. Ele a levou para o castelo ao encontro do príncipe. No dia seguinte, Cinderela casou-se com o príncipe e houve festa em todo o reino. Agora, Cinderela era amada e os dois foram muito felizes.

Contos de Fadas 2

AS FADAS Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas. A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava. A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu. Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada. Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada. Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água: - Pois não, boa senhora - disse a linda moça. E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la. A boa velhinha bebeu e disse: - Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem. - A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa. Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora. - Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto. E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes. - O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha. A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes. - Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte. - Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente. - Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte! - Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já. Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça. - Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. - Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava. - Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo. Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse: - E então, filha? - Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos. - Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la. A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando. - Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa. O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo. Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela. Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa. E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque.

Contos de Fadas 1

A BELA E A FERA Era uma vez um jovem príncipe que vivia no seu lindo castelo. Apesar de toda a sua riqueza ele era muito egoísta e não tinha amigos. Numa noite chuvosa recebeu a visita de uma velhinha que lhe pediu abrigo só por aquela noite. Com um enorme mal humor ele se recusou a ajudar a velhinha. Porém, o que ele não sabia é que aquela velhinha era uma bruxa disfarçada, que já ouvira diversas histórias sobre o egoísmo daquele jovem príncipe. Indignada com a sua atitude, ela lançou sobre ele um feitiço que o transformara numa fera horrível. Todos os seu criados haviam se transformado em objetos. O encanto só poderia ser desfeito se ele recebesse um beijo de amor. Enquanto isso, numa vila distante dali, vivia um comerciante com sua filha chamada Bela. Eles eram pobres, mas muito felizes. Bela adorava livros, histórias, vivia a contá-las para as crianças da vila. Seu pai, Maurício, era comerciante e viajava muito comparando e vendendo seus produtos diversos. Um dia voltando de uma longa viajem, Maurício foi pego de surpresa por uma forte tempestade, passou em frente a um castelo que parecia abandonado e resolveu pedir acolhida. Bateu à porta, mas ninguém o atendeu. Como a porta do castelo estava aberta resolveu entrar se proteger da chuva. Acendeu a lareira e encontrou uma garrafa de vinho sobre a mesma. Após bebê-la acabou adormecendo. No dia seguinte uma Fera furiosa apareceu diante dele. Quis castigá-lo por invadir o seu castelo e assim, o fez prisioneiro. A Fera decretou ao velho comerciante que este morreria por tal invasão. Aterrorizado, o pobre homem suplicou: __ Deixa que me despeça da minha filha. A Fera concedeu-lhe o pedido. De volta a sua casa, contou o ocorrido a sua filha. Sem medo, ela decidiu voltar ao palácio com o pai. Uma vez no palácio da Fera, Bela tomou coragem e fez uma proposta: - Deixa meu pai ir embora. Eu ficarei no lugar dele. A Fera concordou, e o pobre comerciante foi embora desolado. A jovem permaneceu com a Fera no castelo, mas não era mantida na prisão, podia ficar em um quarto ou na biblioteca, local que muito a agradava. Bela tinha medo de morrer, mas percebia que a Fera a tratava bem a cada dia que passava. Com o passar do tempo o monstro e a Bela foram ficando mais amigos. Ele se encantava com a forma que a moça via o mundo, as pessoas a natureza. Sentia que ela o via de uma forma diferente, além da sua aparência. A Fera enfim havia se apaixonado, de verdade. Numa noite, ao jantarem, pediu-a em casamento. Bela não aceitou, mas ofereceu sua amizade. Apesar da tristeza, a Fera, aceitou o desejo da Bela. Bela , por sua vez, passava dias muito agradáveis no castelo, sentia-se bem lá, porém com muitas saudades do seu pobre pai. Certo dia dia, Bela pediu permissão à Fera para visitar o seu pai. - Voltarei logo - prometeu. A Fera, que nada lhe podia negar, a deixou partir. Bela passou muitos dias cuidando de seu pai, que estava doente, tinha envelhecido de tristeza pensando que tinha perdido a filha para sempre. Quando Bela retornou ao palácio, encontrou a Fera no chão meio morta de saudade por sua ausência. Então Bela soube o quanto era amada. Bela se desesperou, também sentia um algo forte pela Fera. Amizade, amor compaixão. - Não morras, caso-me contigo - disse-lhe chorando. Comovida, a Bela beijou a Fera... e nesse momento o monstro transformou-se num belo príncipe. Enfim, o encanto havia se desfeito. A Fera encontrou alguém que o amava de verdade, além da sua aparência grotesca. Afinal, a verdadeira beleza está no coração.

Receitas 3

Torta salgada de liquidificador Tempo de Preparo: 50min Rendimento: 8 porções Receita enviada por: Tudo Gostoso Ingredientes: Massa: 3 ovos 13 colheres de farinha de trigo 1 e1/2 xicara de leite 3 colheres de queijo(opcional) 1 colher de fermento um pouco menos que 1/2 xicara de oleo sal a gosto Recheio: Podemos usar qualquer um desses recheios carne moida/sardinha/frango desfiado/presunto e muzzarela. 1 cebola alho e sal a gosto 1 pimentão 2 tomates sem pele orégano 1 pimenta de cheiro cheiro verde óleo para refogar.

Receitas 2

BOLO DE CHOCOLATE Ingredientes: 6 ovos 6 colheres de achocolatado 8 colheres de açucar 2 colheres de margarina 1 colher de fermento em pó 100 gramas de coco ralado Modo de fazer: Bata os ingredientes no liquidificador.Acrescente o coco no final batendo também. Unte a forma com margarina e coloque a mistura na forma. Leve ao forno por aproximadamente 20 minutos.

Receitas 1

RECEITA Pudim de Leite INGREDIENTES: Calda: 1 xícara (chá) de açúcar Pudim: 1 lata de Leite Condensado (350 ml) 2 medidas (da lata) de leite 3 ovos MODO DE PREPARO: Calda: 1. Em uma panela de fundo largo derreta o açúcar até ficar dourado. 2. Junte meia xícara (chá) de água quente e mexa com uma colher. 3. Deixe ferver até dissolver os torrões de açúcar e a calda engrossar. 4. Forre com a calda uma fôrma com furo central (19cm de diâmetro) e reserve. Pudim: 1. Bata todos os ingredientes do pudim no liquidificador e despeje na fôrma reservada. 2. Asse em banho-maria, em forno médio (180ºC), por cerca de 1 hora e 30 minutos. 3. Depois de frio, leve para gelar por cerca de 6 horas. 4. Desenforme e sirva a seguir.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Poesia 3

AS BORBOLETAS Brancas Azuis Amarelas E pretas Brincam Na luz As belas Borboletas Borboletas brancas São alegres e francas. Borboletas azuis Gostam de muita luz. As amarelinhas São tão bonitinhas! E as pretas, então Oh, que escuridão! Vinicius de Moraes

Poesia 2

O Bicho Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato. Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.

Poesia 1

POESIA “Eu quero o meu café”, Assim falou o gigante, “Na hora que eu despertar, logo que eu me levante”. “Ouçam todos na cozinha”, continuou o gigante, “eu mato quem não matar minha fome num instante!” “Não quero saber de mingau, nem de ovos, nem de pão. Eu quero o que eu quero E quero um bocadão.” “Cem panquecas com geleia, nem uma a menos ou a mais, que só assim a minha pança fica cheia e eu fico em paz.” GOODE, Diane. O Livro dos Gigantes e dos Pequeninos. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2001.

Fábula 3

A RÃ E O ESCORPIÃO (Fábula de Esopo) Parado ao sol, o escorpião olhava ao redor da montanha onde morava. "Positivamente, tenho de me mudar daqui" - pensou. Esperou a madrugada chegar, lançou-se por caminhos empoeirados até atingir a floresta. Escalou rochedos, cruzou bosques e, finalmente, chegou às margens do rio largo. "Que imensidão de águas! A outra margem parece tão convidativa... Se eu soubesse nadar..." Subiu longo trecho da margem, desceu novamente, olhou para trás. Aquele rio certamente não teria medo de escorpião. A travessia era impossível. "Não vai dar. Tenho de reconsiderar minha decisão" - lamentou. Estava quase desistindo quando viu a rã sobre a relva, bem próxima à correnteza. Os olhos do escorpião brilharam: "Ora, ora... Acho que encontrei a solução!" - pensou rápido. - Olá, rãzinha! Me diga uma coisa: você é capaz de atravessar este rio? - Ih, já fiz essa travessia muitas vezes até a outra margem. Mas por que você pergunta? - disse a rã, desconfiada. - Ah, deve ser tão agradável do outro lado - disse - pena eu não saber nadar. A rã já estava com os olhos arregalados: "será que ele vai me pedir...?" - Se eu pedisse um favor, você me faria? - disse o escorpião mansamente. - Que favor? - murmurou a rã. - Bem - o tom da voz era mais brando ainda - bem, você me carregaria nas costas até a outra margem? A rã hesitou: - Como é que eu vou ter certeza de que você não vai me matar? - Ora, não tenha medo. Evidentemente, se eu matar você, também morrerei - argumentou o escorpião. - Mas... e se quando estivermos saindo daqui você me matar e pular de volta para a margem? - Nesse caso eu não cruzaria o rio nem atingiria meu destino - replicou o escorpião. - E como vou saber se você não vai me matar quando atingirmos a outra margem? - perguntou a rã. - Ora, ora... quando chegarmos ao outro lado eu estarei tão agradecido pela sua ajuda que não vou pagar essa gentileza com a morte. Os argumentos do escorpião eram muito lógicos. A rã ponderou, ponderou e, afinal, convenceu-se. O escorpião acomodou-se nas costas macias da agora companheira de viagem e começaram a travessia. A rã nadava suavemente e o escorpião quase chegou a cochilar. Perdeu-se em pensamentos e planos futuros, olhando a extensão enorme do rio. De repente se deu conta de que estava dependendo de alguém, de que ficaria devendo um favor para a rãzinha. Reagiu, ergueu o ferrão. "Antes a morte que tal sorte" - pensou. A rã sentiu uma violenta dor nas costas e, com o rabo do olho, viu o escorpião recolher o ferrão. Um torpor cada vez mais acentuado começava a invadir-Ihe o corpo. - Seu tolo - gritou a rã - agora nós dois vamos morrer! Por que fez isso? O escorpião deu uma risadinha sarcástica e sacudiu o corpo. - Desculpe, mas eu não pude evitar. Essa é a minha natureza.

Fábulas 2

O Galo e a Raposa No meio dos galhos de uma árvore bem alta um galo estava empoleirado e cantava a todo o volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo: — Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar tentando agarrar os outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades! O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar tão preocupado. — Bem — disse o galo —, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante. — Nesse caso, é melhor eu ir embora — disse a raposa. — O que é isso, prima? — disse o galo. — Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não vá me dizer que está com medo dos cachorros nesses tempos de paz?! — Não, não é medo — disse a raposa — mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da proclamação? MORAL: CUIDADO COM AS AMIZADES MUITO REPENTINAS. ESOPO. O Galo e a raposa. In: Fábulas de Esopo. 11ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001. p. 22. A história se resolveu quando (A) a raposa foi embora. (B) a raposa ouviu o galo cantar. (C) o galo fingiu preocupação. (D) o galo pediu que a raposa ficasse.

Fábulas 1

. FÁBULAS O Leão e as outras feras Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou: - Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor. Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros. FÁBULAS DE ESOPO. São Paulo, Companhia das Letras, 1994. Com base no texto, percebe-se que o leão é: (A) descontrolado. (B) esperto. (C) implicante. (D) nervoso.