quarta-feira, 24 de julho de 2013

Crônica 2

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo. — Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé. Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler

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